Equipe:
Antônia Vanessa
Natalia da Silva
Maria Micaelly
Thays Raquel
Rayanne Bandeira
Bruno da Silva
A árvore da vida, como é chamada a carnaubeira, tem múltiplas aplicações, seja na construção civil, seja no artesanato ou na indústria. Mas, é na extração, refino e comercialização da cera de carnaúba que se constitui a principal atividade econômica no Ceará.
A Copermicia cerífera, palmeira da qual se extrai o pó, com o qual se produz a cera de carnaúba, é apontada como uma das mais valiosas árvores, do ponto de vista econômico para o Nordeste, razão porque os nordestinos atribuíram-lhe o título de ‘‘a árvore da vida’’.
O diagnóstico da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) mostra que a carnaúba é uma palmeira que habita o Nordeste, mais especificamente os Estados do Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte, onde ganha uma significativa expressão econômica. A presença da palmeira nos três Estados representa geração de emprego e renda durante todo o ano, sendo a única atividade em muitas localidades.
A safra da cultura se estende de agosto a dezembro de cada ano, quando acontece o corte de suas palhas e a consequente secagem com a obtenção do pó cerífero. Durante os meses seguintes, acontece o cozimento do pó e a fabricação da cera de origem. Por características próprias, esta é a única parte da terra onde a palmeira produz o pó e, consequentemente, a cera. Países como Alemanha, Índia, Japão e Estados Unidos têm investido, sem sucesso, na tentativa de cultivar a Copermicia cerífera, em virtude da importância da cera extraída de suas folhas, ressalta Eduardo Neves, coordenador de Desenvolvimento Setorial da SDE.
A cera é utilizada no mundo inteiro por diversos setores, como, por exemplo, na produção de ceras para polimento (pisos, sapatos e automóveis); na indústria de embalagens; na produção de tintas, de filmes contínuos; na indústria cosmética, alimentícia e farmacêutica.
Os industriais cearenses vêm buscando parceiros que possam adquirir e transferir o conhecimento de métodos e de novos processos tecnológicos para fazer com que a indústria local deixe de exportar matéria-prima e passe a exportar derivados da cera. As importadoras detêm a tecnologia para a produção de derivados e como são fortes economicamente submetem os exportadores brasileiros a condições desfavoráveis, denuncia o diagnóstico da SDE. (LF) |
Fonte: Diário do Nordeste |
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